
É muito estranha essa palavra: jeito. Então só porque "eu te amo", eu tenho que suportar o seu jeito? Não é bem assim.
Em uma empresa o chefe não tem que se sujeitar ao jeito do empregado; mas sim, o contrário. Acredito que nas relações amorosas isso deva ocorrer também.
Aceitar o "jeito" do outro significa suportar traições, deslealdade, humilhação...? Isso não é amor. Isso não é amar. Talvez o nome disso seja doença, vício, loucura... É um típico caso de adicção.
O verdadeiro amor cuida, exige, transforma...
Como nas relações empresariais. O empregado deve mostrar o seu melhor, deve lutar com garra a fim de que se adapte a equipe.
O verdadeiro amor pressupõe ajuste e não acomodação.
Para dizer a verdade, acomodação é um vício (e como todo vício ai está ele de volta) portanto cada um de nós deve lutar, ou melhor, se esforçar para se ajustar.
Ajustar-se é um processo dinâmico que leva tempo, causa dor e que não é fácil, pois essa atitude anula a acomodação, nos tira da zona de conforto.
Acomodar-se ou ajustar-se é a questão para que estejamos prontos para amar.
Espero que tenha ficado claro que tanto ajustar-se quanto amar são atitudes que exigem esforço, cuidado, transformação, paciência...
Será que, agora, fica fácil saber escolher: acomodar-se, ajustar-se ou se amar?
(Tarciso Manfrenatti)
Nenhum comentário:
Postar um comentário